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10 melhores exposições de 2023 segundo a Bravo!

Uma seleção de mostras coletivas que agitaram o mercado das artes em diferentes cidades do Brasil — 7 delas ainda estão em cartaz; Confira a lista completa

Por Laís Franklin
Atualizado em 13 fev 2024, 11h47 - Publicado em 19 dez 2023, 11h47

2023 foi um ano de retomada do fomento das artes e da cultura no Brasil e isso se refletiu em ótimas exposições expalhadas pelo país que fizeram uma revisão dos cânones, como a Bienal de São Paulo e a Bienal das Amazônias ou propuseram uma bem-vinda itinerância de circulação, caso de Brasil Futuro – As Formas da Democracia (que começou em Brasília, passou por Belém, Salvador, e, agora está em cartaz no Rio de Janeiro até março de 2024).

A redação da Revista Bravo! fez uma seleção cuidadosa para eleger as 10 melhores exposiciões coletivas de 2023 e montou um guia com reportagens especiais publicadas ao longo do ano no nosso site, além de incluir novas mostras coletivas que deram o que falar no mercado das artes. O melhor? Sete delas seguem com visitação até 2024 e merecem uma parada generosa durante as férias e recesso de fim de ano.

Agora queremos saber: Qual foi a melhor exposição de 2023 na sua opinião? Confira a nossa curadoria completa abaixo e vote na enquete no fim da matéria!

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Mostra Brasil Futuro chega ao Museu de Arte do Rio (MAR) (MAR/divulgação)
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Brasil Futuro – As Formas da Democracia MAR, do Rio de Janeiro – Até 3/3/2024
A historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz viu na terceira eleição presidencial de Lula uma oportunidade para imaginar um novo Brasil através das artes. Empenhou-se em construir uma equipe que desse conta de montar a exposição Brasil Futuro: as formas da democracia, uma itinerância que ganha novos tons em cada lugar ou região por onde passa. Começando no Museu da República, em Brasília, ainda no início de janeiro, “Brasil Futuro” esteve em cartaz até novembro no “Solar do Ferrão”, em Salvador, incorporando materiais do Acervo da Laje e do Arquivo Afro Fotográfico – ZUMVÍ entre as obras, e agora segue até março de 2024 no MAR, do Rio de Janeiro.

Tentando dar conta de uma ideia de democracia verdadeira, que abrace a formação populacional brasileira em sua totalidade, a exposição se empenhou em ser o primeiro grande esforço artístico após o período necropolítico e fascista de Jair Bolsonaro, cujo discurso fundamental era o de apagamento da identidade do outro. “A obra da Daiara Tukano foi feita para exposição e acabou imediatamente se convertendo, junto com a Djanira, nos dois cartões postais da exposição. Então o que a gente procura fazer aqui é ter uma paridade”, explicou Lilia para o repórter João Victor Guimarães em colaboração para a Bravo!. “Ainda não temos a paridade que queremos com artistas trans, com artistas LGBTQIA+, não temos ainda representatividade para artistas com deficiências… Eu acho que essa é uma grande questão. Nesse sentido, acho que temos que ampliar muito. Por outro lado, acho que a exposição vai ficando cada vez mais negra e cada vez mais indígena.”

Leia a crítica completa aqui:

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A Preparação das Meninas, 1972, de Maria Auxiliadora (Rodrigo Reis/divulgação)

Dos Brasis – Arte e Pensamento Negro, no Sesc Belenzinho, São Paulo –
Trabalhos de 240 artistas negros, entre homens e mulheres cis e trans, de todos os Estados do Brasil, estão reunidos de forma inédita na mais abrangente exposição dedicada exclusivamente à produção de artistas negros já realizada no país. A exposição contempla tanto nomes consagrados como Abdias Nascimento, Arthur Bispo do Rosário, Dalton Paula, Emanoel Araújo, Heitor dos Prazeres, Maria Auxiliadora, Rosana Paulino e Rubem Valentim; quanto artistas da nova geração que estão deixando sua marca na contemporaneidade a exemplo de Yhuri Cruz, Aline Bispo e Castiel Vitorino Brasileiro.

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São pinturas, fotografias, esculturas, instalações e videoinstalações, produzidos entre o fim do século XVIII até o século XXI. Inaugurada em agosto, no Sesc Belenzinho, em São Paulo, a partir de 2024, uma parte da exposição circulará em outras unidades da instituição por todo o Brasil pelos próximos 10 anos. A curadoria geral é de Igor Simões, profissional entrevistado pela Bravo! sobre seu trabalho em Inhotim, e dos curadores adjuntos Marcelo Campos e Lorraine Mendes. Caso esteja em São Paulo, visitar a exposição por um ou mais dias é parada obrigatória!

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Acelino Tuin Huni Kuin, Movimento dos Artistas Huni Kuin (MAHKU) (Aldeia Chico Curumin, Acre, Brazil, 1996, vive em [lives in] Terra Indígena [Indigenous Land] Alto Rio Jordão, Acre, Brasil [Brazil])
Kapewë pukeni [Jacaré-ponte] [Bridge-Alligator], 2022
Acrílica sobre lona [Acrylic on canvas], 140 x 115cm
Acervo [Collection] Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand
Comissionamento [Commission] MASP (Daniel Cabrel / MASP/divulgação)
Histórias Indígenas, MASP, São Paulo – Até 25/2/2024

O MASP vive um dos momentos mais importantes do ano com a abertura da exposição coletiva Histórias Indígenas. A mostra exibe 285 obras multimídia, criadas por 170 artistas e coletivos indígenas de diferentes povos. Trata-se de um marco inicial no qual museu abre suas portas para criativos que, por muito tempo, foram excluídos do circuito de artes plásticas. “Sempre tivemos artistas. Não produzimos obras apenas para pendurar nas paredes de galerias ou museus. Nossas obras fazem parte de nosso modo de existir no mundo”, contou o curador Edson Kayapó em conversa com o repórter Humberto Maruchel.

A exposição é realizada em colaboração com o Kode Bergen Art Museum, na Noruega, e foi curada também por Kássia Borges Karajá e Renata TupinambáConfira na nossa reportagem uma entrevista com todos os curadores e também com três artistas que merecem atenção especial durante a sua visita ao Masp. Continue lendo a reportagem aqui.

||| Histórias Indígenas | MASP — Avenida Paulista, 1578, Bela Vista, São Paulo | Até 25.2.2024 | Horários: Terça grátis. Terça, das 10h às 20h (entrada até as 19h); quarta a domingo, das 10h às 18h (entrada até às 17h); fechado às segundas Agendamento on-line obrigatório (confira o link em bravo.abril.com.br) | Ingressos: R$ 60 (entrada); R$ 30 (meia-entrada)

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Funk Um Grito de Ousadia e Liberdade, MAR, Rio de Janeiro (Divulgação/divulgação)

Funk: Um Grito de Ousadia e Liberdade, MAR, Rio de Janeiro – Até 24/8/2024

A história, os contextos geofráficos e a evolução do funk carioca são o foco da principal exposição deste ano do MAR. A curadoria foi assinada pela Equipe MAR junto com Taísa Machado e Dom Filó, além da colaboração de consultores como Deize Tigrona, Celly IDD, Tamiris Coutinho, Glau Tavares, Sir Dema, GG Albuquerque, Marcelo B Groove, Leo Moraes e Zulu TR.

A mostra ocupa duas salas: uma dedicada ao legado do soul e outra sobre a potência do baile de favela. A ideia é apresentar o funk para o público como uma matriz cultural urbana, periférica e complexa que vai muito além de sua sonoridade e possui desdobramentos estéticos, políticos e econômicos enraizados. Aproveite até agosto de 2024 para apreciar sem pressa as 900 obras – entre fotografias, colagens, pinturas, bordados e instalações – de autoria de mais de 100 artistas brasileiros e internacionais.

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(Divulgação/divulgação)
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Negros na Piscina, Pinacoteca do Ceará, Fortaleza – Encerrada

“Negros na Piscina remete, de imediato, a uma imagem de subversão. À presença possível de certos corpos em espaços a eles não destinados na história do Brasil. Espaços de diversão ou descanso, mas não somente. Piscina é também casa, é comida na mesa, é acesso à educação e à saúde. Piscina é muita coisa: festa e trabalho, gozo e segurança. É frase que resume a vontade e a precisão de um levante contra interdições. Contra o impedimento a uma vida plena que é fruto de séculos de colonização e de seus desdobramentos recentes; de predações de certas gentes e de seus descendentes. É chamado que reage ao processo que produziu, ao longo do tempo, possibilidades desiguais para corpos brancos e não brancos buscarem autonomia de vida. Assimetria ancorada, portanto, na origem étnica e na cor da pele de cada habitante do país.” O texto curatorial assiinado por Fabiana de Moraes e Moacir do Anjos é eficiente em levantar a problemática da falta de acesso, da autoestima baixa e da destituição da humanidade dos povos não brancos pela estrutura racista e eurocêntrica imposta no Brasil-colônia e que tem implicações até os dias atuais.

A mostra, então, acertou em cheio ao investigar uma outra paisagem de Brasil. “Uma que não existe ainda, mas que está sendo construída por muita gente. Paisagem social e afetiva em que corpos pretos, indígenas e travestis, entre outros vários igualmente negros, possam ter direito a trabalho e a descanso”, como defendem a dupla de curadores que reuniu trabalho de artistas que deixaram um importante legado nas artes plásticas a exemplo de Arthur Bispo do Rosário, Heitor dos Prazeres, Mestre Didi e Sidney Amazal; Mas também houve espaço para dialogar trabalhos de figuras que estão imprimindo, cada uma a sua maneira, uma marca pessoal dentro do elistista e fechado mercado das artes. São artistas que merecem ecoar cada vez mais e serem (re)conhecidos ainda em vida: Bárbara Wagner, Denilson Baniwa, Gê Viana, Glicéria Tupinambá, Maxwell Alexandre, Panmela Castro, Sonia Gomes e Yhuri Cruz.

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Carnaval – Bloco Cacique de Ramos, Rio de Janeiro, 1966
Acervo FMIS/RJ (Erno Schneider) (Augusto Malta/divulgação)

Pequenas Áfricas: o Rio que o samba inventou, IMS Paulista, São Paulo – Até 21/4/2024

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Desde outubro, o 7o e 8o andares do IMS foram tomados pela história do samba urbano carioca. A mostra reconstitui a cena cultural que, entre os anos 1910 e 1940, produziu e consolidou o ritmo e seus desdobramentos culturais no terreiro, nos blocos de rua como Cacique de Ramos, nos quintais, nas rodas e nas escolas de samba. A curadoria é assinada pelos historiadores Angélica Ferrarez, Luiz Antonio Simas, Vinícius Natal e Ynaê Lopes dos Santos, que contou, em entrevista à Bravo!, que foi Heitor dos Prazeres quem usou o termo “África em miniatura” para definir a comunidade afrodescendente que resistia em meio a um Rio de Janeiro europeizado produzindo uma das mais decisivas revoluções estéticas do século 20. Por lá, espere encontrar joias nunca antes vistas como fotografias de Heitor dos Prazeres clicado por Walter Firmo. “Não tem como falar sobre a origem do samba sem falar sobre o processo de formação da identidade cultural do Brasil, que é baseado nas culturas negras da diáspora”, defendeu Vinícius Natal em conversa com a repórter e colaboradora Beatriz Magalhães.

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(Afonso Pimenta/divulgação)

Retratistas do Morro, Sesc Pinheiros, São Paulo – Até 28/1/2014

Vencedor do PIPA Online 2023, o projeto do coletivo Retratistas do Morro surgiu em 2015 para preservar o rico patrimônio visual de fotógrafos que clicaram as vivências e conquistas do Aglomerado da Serra, maior favela de Minas Gerais, localizada no sul de BH. O acervo de restauração fotográfica do grupo tem mais de 250 mil negativos que apresentam uma iconografia inédita e plural da comunidade. São bailes, aniversários, casamentos e mais festividades captados entre as décadas de 1960 e 1990 pelas lentes dos fotógrafos locais Afonso Pimenta e João Mendes, que apresentam uma perspectiva histórica singular.

“Me envolvi na fotografia aos 13 anos de idade e ela teve grande importância na minha vida. Foi a fotografia que me deu a possibilidade de trabalho de manter a minha família com dignidade”, contou Afonso Pimenta em entrevista à jornalista e editora-chefe da Bravo Laís Franklin. “Eu casei com a foto e estou casado com ela até hoje. Não consigo abandonar a foto e essa foi a melhor escolha que eu fiz”, dividiu o fotógrafo João Mendes. Quer conhecer de perto o trabalho do coletivo? Caso esteja em São Paulo, nossa dica é conferir a exposição com 33 mil imagens que foram restauradas pelo curador Guilherme Cunha. 

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(Danilo José Rocha/divulgação)

1ª Bienal das Amazônias, em Belém – Encerrada

A melhor surpresa do ano nas artes foi, sem dúvida, a chegada da primeira edição da Bienal das Amazônias, que priorizou trabalhos de 120 artistas dos nove países que possuem a Amazônia em seu território: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

Muito bem costurado, o time curatorial foi composto pelo quarteto entre Flavya Mutran, artista e pesquisadora que atua no campo da Arte e Comunicação desde 1989; Keyna Eleison, ex diretora artística do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ); pela curadora independente Vânia Leal, especialista em História da Arte, Mestre em Comunicação, Linguagem e Cultura; e por Sandra Benites, ex-curadora adjunta do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP). Yasmina Reggad, cocuradora do Pavilhão Francês na 59ª Bienal de Veneza (2022), assumiu o posto de direção artística da Bienal das Amazônias.

O tema central de pesquisa: “Bubuia: Águas como Fonte de Imaginações e Desejos” teve inspiração nos escritos do poeta João de Jesus Paes Loureiro, que defende o “dibubuísmo” amazônico, uma referência às relações entre as águas e as pessoas que habitam o território da floresta. Na Bienal das Amazônias, o significado o termo tupi “Sapukai” representa o corpo curatorial e se aproxima da intenção curatorial de fortalecer o que é canto ou grito, de dor, alegria ou pavor dos povos amazônicos expressos nas obras dos artistas. “Juntas e com diferentes soluções e conduções, exercitamos o romper de estereótipos. São quatro pessoas feminilizadas que se encontraram para desfrutar um tempo de troca, de construções e desconstruções”, explicam no texto oficial da mostra. Foi lindo ver a Amazônia falando por si, para os seus e para o mundo.

Obra de Ana Pi.
(Ana Pi | Fotografia: Levi Fanan | Fundação Bienal de São Paulo/divulgação)

35ª Bienal de São Paulo, na capital paulista – Encerrada
A mostra de artes é a maior do Hemisfério Sul e este ano se debruçou no tema “Coreografias do Impossível”, que cria estratégias e políticas de movimento para desafiar a linearidade do tempo ocidental em busca de liberdade. Um dos guias da curadoria composta horizontalmente por Diane Lima, Grada Kilomba, Hélio Menezes e Manuel Borja-Villel foi o conceito de tempo espiralar de Leda Maria Martins. É sobre como o fazer artístico pode criar ferramentas poderosas para driblar realidades políticas e socioeconômicas. Em cartaz até 10 de dezembro, a Bienal exibiu obras de 121 participantes diferentes. “O que nós fizemos foi ensaiar um experimento. Somos um grupo muito dinâmico, multidisciplinar e com diferentes perspectivas. E essa diferença se tornou um elemento central para a realização do projeto”, explicou a curadora Diane Lima durante a pré-abertura do evento enquanto apontava para os relevos da obra do escultor Emanoel Araújo (1940-2022), um dos 40 brasileiros dentre os artistas selecionados.

Mas afinal: o que acontececeu e quais foram os impactos de quando um grupo homogêneo, que não representa um lugar hierárquico, se propõe a desestruturar os modos de produzir uma Bienal? O resultado você confere na reportagem abaixo: 

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Obra: The Land Of Promises, 2023. Instalação de Youqine Lefèvre (Bienal Sesc _Videobrasil/divulgação)

22ª Bienal Sesc_Videobrasil, São Paulo – Até 25/2/2024

Trata-se de um dos maiores e mais antigos festivais de arte contemporânea do país, que tradicionalmente acontece a cada dois anos. A Bienal de Arte Contemporânea no Sesc 24 de Maio exibe mais de 100 obras assinadas por artistas do Sul Global. O festival de arte exibe obras de 60 artistas e coletivos de 38 países, abrangendo, além do vídeo, a pintura, a fotografia e o trabalho têxtil. “Entendemos que essa tecnologia do Sul Global, hoje, ocupa um lugar central no mundo. Finalmente, ela veio para a pauta, possibilitando a reflexão sobre esse reposicionamento geopolítico, onde passamos a ter um protagonismo”, disse Solange Farkas, fundadora e curadora do 22º Videobrasil, em entrevista a Humberto Maruchel, repórter da Bravo!.

Da última vez, o evento precisou ser adiado por quatro anos, dois deles interrompidos pela pandemia. Havia mais um motivo para esse atraso: em 2023 a mostra completa 40 anos. Essa era, portanto, uma oportunidade de contemplar sua história e rever os vários avanços tecnológicos e estéticos que o vídeo passou nessas décadas. A mostra atual traz o tema central logo no título: “A memória é uma ilha de edição”, frase retirada do poema “Carta aberta a John Ashbery”, de Waly Salomão. “Foi um poeta que influenciou muito a bienal. Essa é a razão também de fazer do poema dele o mote dessa edição”, contou a fundadora. Confira a reportagem completa com os artistas para ficar de olho aqui:

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